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Contos e Histórias dos Tsadikim

 

O Filho Fiel


"O pai do famoso “amorá” Shemuel chamava-se Aba. Ele sustentava a família vendendo vestimentas de seda. Seu trabalho levou-o certa vez à cidade de Netsivin. Ele procurou o Rabi Iehuda ben Beteira para oferecer sua mercadoria. “Você gostaria de comprar uma roupa de seda?”
O Rabi Iehuda examinou os artigos e começou a negociar com o comerciante. Eles chegaram a um acordo tentador, mas por fim o Rabi não comprou nada.
Aba negociou com outros clientes e depois voltou para casa. Certo tempo depois, viajou novamente a Netsivin para vender suas roupas de seda. Neste meio-tempo, o preço da seda subiu. Aba procurou o Rabi Iehuda e perguntou se ele estaria interessado em comprar a mesma vestimenta pela qual havia se interessado antes, pelo preço combinado originalmente.
“Mas, da última vez nós apenas conversamos; não fizemos nenhum acordo definitivo” - disse o Rabi Iehuda, surpreso.

Aba respondeu; “Verdade, mas as suas palavras são mais queridas para mim do que o dinheiro. Portanto, estou disposto a vender para você aquela mesma peça pelo preço que você ofereceu naquela ocasião.
O Rabi Iehuda ficou muito surpreso, pois o preço da seda havia realmente disparado.Ele disse: Já que você confiou e considerou tanto a minha palavra, você será recompensado com um filho tão grande quanto o Profeta Samuel, sobre o qual está escrito: “E todo o Israel reconheceu... que Samuel era fiel” (Samuel 13:20)
De fato, a benção do Rabi Iehuda se concretizou. Aba tornou-se pai de um menino, que chamou de Shemuel. Este Shemhuel fou um dos maiores sábios que o nosso povo conheceu!.

( De acordo com o Iacult Shimoni, ! Samuel, Capítulo 3)
É maravilhoso como o Eterno honra qualquer dos Seus filhos quando consideram a Palavra do Eterno aquilo o que há de mais precioso e inestimável!!”B”H!!

 

 

Dois irmãos, mudos de nascença, eram vizinhos do Rabi Yehudá Hanassí. Apesar de serem incapazes de falar, eles não eram surdos. Conseguiam escutar e entender tudo mesmo não sendo capazes de se comunicar por meio da fala. Como desejavam muito estudar a Torá, decidiram que nada impediria seu caminho. Iriam ao Bet Midrash do Rabi Yehudá e absorveriam todo o conhecimento possível, mesmo sendo deficientes.

Toda manhã, ao verem o Rabi Yehudá indo para a Ieshivá, eles corriam atrás dele para não perder nenhuma palavra sequer. Sentavam entre os outros alunos e escutavam atentamente, assentindo com a cabeça e movendo os lábios, mas sem poder acrescentar um comentário ou fazer uma pergunta.

O Rabi Yehudá percebia a devoção deles pela Torá e seu coração pesava em razão dos dois irmãos não poderem se expressar. Por isso, rezou ao Eterno que os curasse.

E o Eterno escutou a prece do grande homem e a atendeu! Certa manhã, quando os irmãos chegaram ao Bêt Midrash, eles abriram a boca e descobriram que podiam falar!
Todo o grupo se reuniu ao redor dos dois e, ao conversar com eles, percebeu, para o espanto de todos, que se tratava de dois grandes sábios. Os dois irmãos absorveram toda a sabedoria da Torá ao longo dos anos por meio de lições do Rabi Yehudá e não se esqueceram de nenhum detalhe!!

 

 

Refletindo sobre a vida de nossos grandes sábios, percebemos que eles inevitavelmente ajudaram a levantar o ânimo do povo judeu e fortalecer o judaísmo em sua época. 

No Tehilim 116:13 está escrito: “Um copo de salvações eu erguerei”;  isto é, o rei David, ergue a taça, que em um dos vários conceitos,  simboliza a elevação de uma pessoa, acima de suas limitações físicas!

Este princípio é evidenciado em muitas histórias chassídicas, onde ocorreram milagres revelados através das recitações de Tehilim.

Temos uma história inspiradora à esse respeito, chamada:A Escada

Olhando certo dia, Rabi Shneur Zalman de Liadi, viu seu neto de sete anos (Menachem Mendek, Tsedek) brincando no jardim com os amigos. As crianças tinham encostado uma longa vara contra um muro, e estavam competindo para ver quem subia mais alto. O Rebe percebeu que o pequeno Mendel foi o único a chegar até o topo do mastro, ao passo que todos os outros desistiam bem antes da marca feita na metade da altura da vara. 

Mais tarde, ele perguntou ao neto: “diga-me, como conseguiu escalar tão mais alto que os seus amigos?”

O garoto respondeu: “Todos ficavam olhando para baixo para ver quanto já tinham subido, e caíam de volta com medo. Mas eu olhei somente para cima, concentrando-me quanto faltava ainda para subir.” (compilado por yanki Tauber, dos mestres chassídicos)

Tehilim não é só um sefer com lições importantes, é o coração da vida judaica, o ritmo da nossa alma. Moshe Rabeinu trouxe-nos Torah e David Melech, com seus Tehilim, nos ajuda a encontrar esse caminho.

Um homem chamado Shmuel Reb, tinha o trabalho de acordar sessenta adolescentes de suas camas às cinco horas da manhã. Ele fazia isso com Tehilim, gritando para eles passukim de Tehilim. Havia sobrevivido ao holocausto e experimentado as sombras desse massacre. Foram os Tehilim que o manteve vivo. Sentia-se cada palavra em sua alma!

Nossos filhos, nossa geração, nossa alma, clama por encontrar e ouvir sua voz interior em meio ao “barulho espiritual” da atualidade. Cada Tehilim recitado, traz consigo segredos incalculáveis desse encontro e desse processo de teshuvah para a eternidade. A recitação de cada uma das letras hebraicas presentes nos Tehilim, acende as trilhas que nos conduzirão, passo a  passo, ao reencontro com o absoluto, resolvendo nosso dilema existencial. 

À medida que usamos nosso livre arbítrio para cumprir espontaneamente as mitsvot da Torah ,

passamos a viver conectados ao Divino, descartando qualquer sentimento de despropósito. Sem um propósito Divino, a vida em si mesma, é mera possibilidade que, quando  “linkada” ao absoluto, passa a participar ativamente da construção dos mundos, sejam eles interiores ou cósmicos! 

Que o uso dos Tehilim em nossas vidas, abram nosso entendimento!!

 

 

O Rabino Baal Shem Tov, fundador do movimento Chassídico, queria ensinar aos seus alunos o que é a verdadeira fé em D’us. Para conseguir isso, Baal Shem Tov e seus alunos viajaram até um certo vilarejo. Lá, eles pararam numa estalagem que era dirigida por um judeu devoto, simples e temente a D’us.

O estalajadeiro deu as boas vindas ao grupo calorosamente, e os convidou para uma refeição. Durante a refeição, veio um soldado que foi até uma mesa e bateu nela três vezes. Um momento depois, o soldado retornou e repetiu as três batidas na mesa. Baal Shem Tov pediu ao estalajadeiro para explicar o que estava havendo. “Esse ano foi muito difícil financeiramente. Em consequência, eu estou com o aluguel muito atrasado. O dono da estalagem é o Barão que é o dono de toda a cidade. Hoje é o último dia que ele me deu de crédito. O Barão mandou o soldado para me lembrar de fazer o pagamento hoje.

Quando o soldado voltar pela terceira vez, eu terei que ir com ele até o Barão e pagar o que devo. Se eu não pagar, ele me colocará na cadeia”. “Do modo como você está conduzindo o seu negócio, você deveria ter o dinheiro suficiente para pagar o Barão”, falou Baal Shem Tov. “ De fato, a verdade é o contrário”, respondeu o estalajadeiro. “Não tenho nenhum dinheiro. Entretanto tenho fé completa em D’us e Ele me ajudará.” Logo depois o soldado retornou pela terceira vez e bateu na mesa como antes. “Agora eu preciso ir até o Barão e pagar a minha dívida. Estarei de volta, se D’us quiser, em breve”. O estalajadeiro se desculpou e saiu calmamente com o soldado.

Baal Shem Tov e seus discípulos o acompanharam para observar o que aconteceria. À distância, eles notaram que uma carruagem se aproximou do estalajadeiro. Um estranho teve uma conversa com ele e então a carruagem partiu. Pouco tempo depois, a carruagem retornou e se aproximou novamente dele. Dessa vez, eles notaram que o homem da carruagem entregou um pacote para o estalajadeiro que continuou em seu caminho.

Quando o estalajadeiro retornou, Baal Shem Tov perguntou o que havia acontecido. Ele contou a eles que, no caminho até o Barão, um conhecido se aproximou querendo comprar uma grande quantidade de vodka. “Eu dei a ele o preço e pedi para ele me pagar um depósito que era o valor que eu devia pagar para o Barão. Entretanto, o homem pensou que o preço era muito alto, então partiu. Depois de um tempo, ele retornou e me disse que havia mudado de ideia e concordou com o preço. Então ele me deu o depósito que eu havia pedido, que era exatamente o que precisava dar ao Barão!”

Baal Shem Tov disse aos seus alunos, “Esse é o poder da fé verdadeira em D’us. Assim como nós dizemos todos os dias na oração, ”Abençoado é aquele que acredita em D’us e D’us será a sua segurança”.

 

O Reecontro

"Em certa ocasião, um judeu religioso, um rabino, estava viajando pela British Airways para Nova York. Ao lado dele, estava sentado um homem que, após o avião decolar, vira-se para ele e diz “Shalom”, e revela, também, ser judeu. Ambos passam a conversar e descobrem que ambos estão a caminho de Israel.

O rabino, que estava viajando para passar Rosh Hoshaná e Yom Kipur em Israel, começa a falar de religião, mas o judeu sentado ao lado dele diz “Não me fale de D’us. Tenho raiva Dele. Não posso perdoá-Lo pelo o que Ele me fez”. Este homem, que tinha 70 anos de idade, havia passado pelo Holocausto. Ele teve um filho, mas tinha sido separado dele durante a guerra e presumia que havia morrido. Disse ao rabino que nunca perdoaria D’us por lhe ter tirado seu filho.

O rabino pergunta: “Por que então você vai a Israel?”, e o homem responde, “Não quero saber de D’us, mas o Povo Dele é ótimo. Não existe lugar no mundo como Israel”. O rabino tenta convencer o homem a ir à sinagoga, em Israel, durante as Grandes Festas – diz que a sinagoga que frequenta em Israel é pequena, mas possui um ótimo chazan”. O homem se recusa.

Dias mais tarde, o rabino está em Israel. É Yom Kipur. Após a leitura da Torá, ele sai da sinagoga, durante o curto intervalo em que é recitado o Yizkor. Ele vai a uma pracinha e nota que há alguém fumando: é o seu amigo da viagem. Ele se aproxima dele e tenta convidá-lo à sinagoga. “Venha rezar um pouco,” diz o rabino. Mas o homem se recusa. O rabino diz o seguinte, “Pelo menos entre para recitar o Yizkor pelo seu filho. Sim, você brigou com D’us, mas por que seu filho deveria sofrer por isso? Todos serão lembrados no Yizkor – seu filho deveria ser um deles”. O homem responde que por seu filho faria tudo, inclusive ir à sinagoga para o Yizkor.

Era uma sinagoga pequena. E por ser pequena, havia o costume de que quem quisesse, podia ir ao chazan, dar o nome do falecido e o próprio chazan recitava o nome da pessoa cuja memória seria lembrada. Ao entrar na sinagoga, esse senhor se aproxima do chazan que lhe pergunta o nome do filho. Quando o chazan ouve o nome, ele olha para esse senhor, fica pálido e grita em iídiche: “Pai!”

Durante muitos anos, esse senhor pensou que seu filho havia morrido no Holocausto. Na realidade, seu filho havia sobrevivido, imigrara para Israel e se tornara um judeu religioso. Ele manteve as tradições que aprendeu com o pai – a mesma pessoa que desde a guerra não queria mais se relacionar com D’us. Se o pai nunca tivesse entrado em uma sinagoga em Yom Kipur – se não tivesse dado essa “brecha” para D’us – ele passaria o restante da vida acreditando que seu filho havia morrido. No momento em que ele deu uma chance a D´us e entrou na sinagoga em Yom Kipur, mesmo que fosse apenas para recitar Yizkor pelo seu filho, ele reencontrou aquilo na vida de mais caro, que ele acreditava ter perdido.

Essa história, além de verídica, serve também como metáfora. O pai da história é D’us e todos nós somos Seus filhos. Yom Kipur é o dia em que nos reencontramos: em que Ele e nós descobrimos que Ele não nos perdeu. Yom Kipur é o dia em que vamos à sinagoga para dizer a D’us que ainda estamos juntos e que assim continuaremos, eternamente. Mas como na história relatada acima, esse nível de ligação e conexão com D´us só é alcançado quando retiramos de nós sentimentos negativos contra Ele, contra outras pessoas e contra nós mesmos."

Fonte: Morashá

 

Mordechai e o Báal Shem Tov

O Báal Shem Tov tinha um jovem discípulo, Mordechai, que tinha um desejo ardente de estudar bruxaria. Obviamente, Mordechai sabia que segundo os ensinamentos judaicos, a prática e estudo de qualquer tipo de feitiço ou bruxaria é totalmente proibido. Porém a má inclinação de Mordechai levou a melhor, e ele ficou convencido de que deveria deixar o ambiente sagrado do Báal Shem Tov e começar uma nova vida. Mordechai tinha planejado passar um último Shabat com seu mestre, o Báal Shem Tov, antes de deixar a ele e seus companheiros chassidim para sempre.

 

Naquela sexta-feira à noite Mordechai rezou, cantou, comeu e ouviu as palavras da Torá que brotavam dos santos lábios do Báal Shem Tov. Porém a mente de Mordechai estava totalmente longe dali. Ele já estava muito distante, com o grupo de feiticeiros que tinha contactado e combinado encontrar na manhã seguinte. De repente, Mordechai sentiu muito calor. Removeu seu chapéu de peles, mas ainda se sentia desconfortável. Desabotoou o colarinho da camisa e tirou o longo sobretudo preto que usava. Ainda assim, estava transpirando profusamente. Mordechai olhou pela janela e viu que o vento gelado do inverno soprava uivando no meio das árvores, e um tapete espesso de neve cobria o chão lá fora. Mas aqui dentro, ele estava suando e sentia como se estivesse a ponto de desmaiar. "Creio que devo ficar um pouco lá fora" – disse ele ao Báal Shem Tov. "Preciso de ar fresco." "Fique só um minuto, não mais" – respondeu o Báal Shem Tov – "pois está perigosamente frio lá fora." Já estava ficando difícil para Mordechai respirar; ele abriu a porta e saiu. "Mais um minuto e eu certamente teria desmaiado" – pensou Mordechai consigo mesmo. De repente, sentiu calor outra vez. Começou a correr e o vento cortante o refrescava. Correu e correu como um louco pelo meio da floresta. As árvores, as estrelas, a lua estavam correndo e rodopiando com ele. E então, de súbito, tudo ficou negro. Ele acordou num local estranho. Um velho fazendeiro e sua esposa estavam se debruçando sobre ele. "Pensamos que estivesse morto quando o encontramos caído na neve" – disse ele. "Você dormiu por mais de uma semana. Sente-se bem? Gostaria de um pouco de sopa quente? De onde veio?" Mordechai de nada se lembrava, mas aceitou a sopa. Em poucos dias, já sabia como manejar o arado. Aos poucos, a fazenda começou a mudar; novos trabalhadores foram contratados, novos campos adquiridos e cultivados, e cinco anos depois a fazenda simples estava transformada numa imensa propriedade. Certo dia, o velho fazendeiro voltou de uma viagem à cidade e mostrou ao jovem um cartaz que pegara no correio. "Estão procurando novos oficiais para o exército" – disse ele – "e creio que você deveria se candidatar; é a sua chance de ser alguém realmente importante. Olhe só para os milagres que fez aqui. Não desperdice sua vida nesta fazenda; está na hora de seguir em frente." O jovem adaptou-se ao exército como um peixe na água. Passou brilhantemente nos exames de admissão, e após dois anos de treino como oficial, quando irrompeu a guerra entre seu país e a Polônia, ele tornou-se capitão da Cavalaria Real. Seriam necessários muitos capítulos para descrever as ferozes batalhas e os corajosos feitos de nosso herói, seus inumeráveis encontros com a morte, seu espírito destemido, as decisões tomadas no último instante, e as impressionantes vitórias contra todas as dificuldades. Cinco anos mais tarde, ele já tinha sido promovido à patente de General, e estava sentado sobre seu belo cavalo, passando em revista os dez mil lanceiros montados sob seu comando, quando subitamente, do nada, ele se lembrou… daquela noite, há doze anos, quando deixara a mesa do Báal Shem Tov! Parou durante alguns minutos, imerso em pensamentos, recordando cada fato com riqueza de detalhes, e todas as emoções que na época tinham passado por sua mente. Voltou a si de repente, e anunciou: "Desmontem! Voltem para suas tendas e se preparem para viajar. Em uma hora daremos início a uma marcha de três dias!" Três dias depois, já era tarde da noite quando o exército chegou à floresta que circundava a pequena sinagoga do Báal Shem Tov. O General voltou-se para os soldados e gritou: "Acendam suas tochas!" A floresta inteira foi inundada com uma luz feérica e bruxuleante. "Desembainhar espadas!" O tinir das espadas e o brilho das lâminas estavam em toda parte. O General desmontou, aproximou-se da pequena sinagoga, segurou a espada e começou a bater com ela na porta fechada. "Abra em nome do Rei! Veja o que acontece com um chassid que abandona o sagrado Mestre!" Ninguém respondeu, mas ele ouviu alguém falando dentro da casa, e ficou furioso. Enfiou a espada no chão e irado, começou a bater na porta com os dois punhos, gritando: "Abra! Abra para um General do exército do Rei!" Lentamente, a porta se abriu, o Báal Shem Tov colocou a cabeça para fora e disse: "Mordechai, você ficou fora por quase cinco minutos! Quer ficar doente? Entre agora mesmo!" "Cinco minutos?" esbravejou o General. "Olhe para minhas tropas e me fale sobre cinco minutos!" Voltou-se e… não havia ninguém ali. Até seu cavalo tinha desaparecido! O vento uivava por entre as árvores e uma camada alta de neve cobria a floresta silenciosa. Até seu uniforme e a espada tinham sumido! Ele vestia as mesmas roupas que usara há doze anos… fora tudo uma ilusão. Mordechai reentrou humildemente na sinagoga e no mundo do Báal Shem Tov, percebendo que nenhuma mágica ou bruxaria era tão forte como os poderes do Báal Shem Tov, que derivava da santidade.

 

 

 

O Amor pela Torá

A Escada

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Tel: 21- 2490-2427

 

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