O remédio para a memória
- Ismara S. Claret
- 2 de jul. de 2015
- 1 min de leitura

No fundo da nossa consciência escondido em nossa alma está o conhecimento sobre muitas coisas, o propósito da criação, como nos relacionarmos com esse mundo, como alcançar nosso potencial e identificar nosso propósito.
Idéias e conceitos entram em nossa consciência de vários modos: pela leitura, pela educação escolar, pelas práticas religiosas, etc...
Um dos modos mais poderosos é através das histórias que nos contam quando somos crianças. Essas histórias trazem muitas mensagens e causam uma impressão duradoura.
O judaísmo também tem seus relatos que formam a consciência de nossas crianças. Este é um deles, do Talmud muito conhecido:
“Enquanto ainda estamos no útero da nossa mãe, O Todo-Poderoso envia um anjo para se sentar ao nosso lado e nos ensinar tudo o que precisaremos saber sobre a vida.
Então, pouco antes de nascermos, ele nos dá um leve tapa debaixo do nariz, formando a depressão infranasal, a denteação que todo mundo tem. E esquecemos tudo o que o anjo nos ensinou.”
Que lição este relato deixa para sempre registrado na consciência de uma criança?
Que podemos olhar dentro de nós mesmos para aprender sobre a vida, que precisamos fazer um esforço para lembrar tudo que está lá, no fundo de nossa consciência. Quando descobrimos o conhecimento que está de acordo com que o anjo nos ensinou, descobrimos a verdade.
E as ferramentas extraordinárias que temos para descobrir, ou melhor, para relembrar essas verdades são: os cumprimentos de mitzvot, nosso serviço ao Todo Poderoso.
Essas práticas corrigem nossa alma e sem duvida, é o melhor remédio para a memória.



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